quinta-feira, março 31, 2011

Vício Infame


Queria eu inebriar você

Como a doce taça me inebria agora

Queria eu saborear você

Como o vinho doce que saboreio agora

Poderia não perder você?

Não esgotar você?

Não evaporar você?

Se não te inebrio nem saboreio

Se não passo por todo o processo

Por que a parte ruim tem que ser idêntica?

Beijos e abraços que me embriagaram

A ressaca de você dói n’alma, no peito

Me abala no espelho

No qual procuro a imagem que

Não é a minha,

Mas habita em mim.

Hábito


Já não durmo, talvez não vivo

Morro um quê de claridade

Infame que insiste em

Doer na bruma pavorosa

Que sufoca a tarde quente

Seca, crespa, dentro de mim

Não prospera um sentimento

Na desventura da vida-morte

Cerrado depois da queimada

Desespero no entardecer.

terça-feira, março 08, 2011

Insistir em existir


sempre uma alegria, um encanto, uma força

sempre um renovação, uma luz, um pensamento

sempre uma porção de sorrisos,
sempre um grupo de amigos,
sempre um amontoado de amados,
Há!
e sempre haverá
motivos para guiar
suspiros para inspirar
beijos para suspirar

ah!
a tristeza da bailarina
a alegria do soldado
e o oposto...
Há o oposto
que nos joga em um impacto fúnebre
que nos prende em um momento inerte
e que mesmo que sua fonte seque,
sendo oposto,
irá (simplesmente) contrariar,
bater de frente, mas

sempre uma alegria, um encanto, uma força

sempre um renovação, uma luz, um pensamento

sempre uma porção de sorrisos,
sempre um grupo de amigos,
sempre um amontoado de amados,
Há!
e sempre haverá
motivos para guiar
suspiros para inspirar
beijos para suspirar

ah!
a tristeza da bailarina
a alegria do soldado
e o oposto...
Há o oposto
que nos joga em um impacto fúnebre
que nos prende em um momento inerte
e que mesmo que sua fonte seque,
sendo oposto,
irá (simplesmente) contrariar,
bater de frente, mas
Há...